“Ansiosos e assustados: Sem vacinas, profissionais de saúde em África morrendo de COVID-19”
Uma reportagem da CTV News publicada no dia 19 de Fevereiro de 2021 intitulada “Anxiousandfrightened: Withoutvaccines, health-careworkers in Africa dyingof COVID-19” uma ansiedade e medo partilhado partilhada por muitos profissionais publicadade saúde por falta da vacina e pelo facto de número de mortes estarem a aumentartodos os dias. Foram feitas entrevistas a vários profissionais de saúde com destaque à Professora Catedrática Emília Noormahomed, microbiologista da Universidade Eduardo Mondlane que comentou:
“Há dias em que ela, tal como outros colegas, acorda ansiosa com o risco de contrair o COVID-19 como por exemplo com falta ar”. Noormahomed refere que não são apenas trabalhadoresque saúdeque estão a morrer. Médicos também estão a morrer. Todos os dias ouvimos falar de alguém que conhecemos que faleceu da COVID -19– agora todos os dias. Portanto, é realmente muito doloroso, muito triste.
Na mesma reportagem, a especialista em medicina interna, Dra. Lúcia Chambal, do Hospital Central de Maputo e coordenadora da COVID-19 naquela unidade sanitária, alertou: “Esta segunda vaga é difícil, está a tornar-se difícil para nós. Podemos ver pessoas mais jovens a chegar ao hospital. Temos pessoas a morrer em idade mais jovem, sem comorbidades, pelo que esta variante é rara, é muito, muito perigosa”.
Esta reportagem que destaca a desigualdade de oportunidades de acesso as vacinas no sistema de saúde entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento e menciona: “trabalhadores da saúde como Noormahomed estão a tentar chamar a atenção para a sua situação difícil. Compreendem que os países mais ricos estão a lutar para conter os seus próprios surtos, mas não têm recursos limitados como os países em desenvolvimento como Moçambique.”
“Em todo o mundo, foram disponibilizados até agora quase 195 milhões para proteger as pessoas contra a SRA-CoV-2, tendo sido dada prioridade aos trabalhadores médicos na maioria dos casos. Mas dessa quantia, 10 países ricos são responsáveis por quase 90% deles. E cerca de três quartos foram administrados por 10 dos países mais ricos do mundo. Mais de 115 países ainda não iniciaram as imunizações”, lê-se na reportagem que pode ler na íntegra no link a seguir: https://www.ctvnews.ca/health/coronavirus/anxious-and-frightened-without-vaccines-health-care-workers-in-africa-dying-of-covid-19-1.5316998
“Ansiosos e assustados: Sem vacinas, profissionais de saúde em África morrendo de COVID-19”
Uma reportagem da CTV News publicada no dia 19 de Fevereiro de 2021 intitulada “Anxiousandfrightened: Withoutvaccines, health-careworkers in Africa dyingof COVID-19” uma ansiedade e medo partilhado partilhada por muitos profissionais publicadade saúde por falta da vacina e pelo facto de número de mortes estarem a aumentartodos os dias.
Foram feitas entrevistas a váriosprofissionais de saúde com destaque à Professora Catedrática Emília Noormahomed, microbiologista da Universidade Eduardo Mondlane que comentou: “Há dias em que ela, tal como outros colegas, acorda ansiosa com o risco de contrair o COVID-19 como por exemplo com falta ar. Noormahomed refere que não são apenas trabalhadoresque saúdeque estão a morrer. Médicos também estão a morrer. Todos os dias ouvimos falar de alguém que conhecemos que faleceu da COVID -19– agora todos os dias. Portanto, é realmente muito doloroso, muito triste”.
Na mesma reportagem, a especialista em medicina interna, Dra. Lúcia Chambal, do Hospital Central de Maputo e coordenadora da COVID-19 naquela unidade sanitária, alertou: “Esta segunda vaga é difícil, está a tornar-se difícil para nós. Podemos ver pessoas mais jovens a chegar ao hospital. Temos pessoas a morrer em idade mais jovem, sem comorbidades, pelo que esta variante é rara, é muito, muito perigosa”.
Esta reportagem que destaca a desigualdade de oportunidades de acesso as vacinas no sistema de saúde entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento e menciona: “trabalhadores da saúde como Noormahomed estão a tentar chamar a atenção para a sua situação difícil. Compreendem que os países mais ricos estão a lutar para conter os seus próprios surtos, mas não têm recursos limitados como os países em desenvolvimento como Moçambique.”
“Em todo o mundo, foram disponibilizados até agora quase 195 milhões para proteger as pessoas contra a SRA-CoV-2, tendo sido dada prioridade aos trabalhadores médicos na maioria dos casos. Mas dessa quantia, 10 países ricos são responsáveis por quase 90% deles. E cerca de três quartos foram administrados por 10 dos países mais ricos do mundo. Mais de 115 países ainda não iniciaram as imunizações”, lê-se na reportagem que pode ler na íntegra no link a seguir: https://www.ctvnews.ca/health/coronavirus/anxious-and-frightened-without-vaccines-health-care-workers-in-africa-dying-of-covid-19-1.5316998